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Grande Recife

MPPE denuncia 41 torcedores por violência antes de clássico entre Sport e Santa Cruz

Polícia Civil e Ministério Público investigam ataque coordenado a presidente de torcida; oito foram alvo de pedido de prisão preventiva

Publicada em 02/06/25 às 10:50h - 728 visualizações

por Blog Amparo


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Confronto entre organizadas de Santa e Sport foi registrado antes do Clássico das Multidões  (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ofereceu, no dia 16 de maio, denúncia contra 41 pessoas envolvidas nos confrontos entre torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz, ocorridos em 1º de fevereiro— horas antes do “Clássico das Multidões” no Arruda, no Recife. A promotoria também requereu a prisão preventiva de oito acusados apontados como principais articuladores do ataque.

Confronto na Madalena: cenas de violência extrema

Os episódios violentos aconteceram na Rua Real da Torre, no bairro da Madalena, Zona Oeste. Vídeos gravados no local flagraram o momento em que torcedores da “Explosão Inferno Coral” (organizada do Santa Cruz) atacaram o presidente da torcida adversária, a “Jovem do Leão”, identificada como João Victor da Silva, de 28 anos. Nas imagens, a vítima aparece sem roupa, sofrendo socos, chutes e pauladas.

Lideranças e subgrupos respondem por tentativa de homicídio

Entre os oito indicados para prisão preventiva, seis são apontados como membros da Inferno Coral que participaram diretamente do ataque ao presidente rival:

  • Adriano Miguel do Nascimento (“Pinguim”, 25 anos): apontado como um dos líderes da Inferno. Segundo o MPPE, ele desferiu diversos chutes na vítima durante o espancamento. Na delegacia, permaneceu em silêncio.
  • Pedro Henrique de Santana (26 anos): teria transportado outros agressores em uma moto até o local onde João Victor era atacado. Seu paradeiro é desconhecido. A promotoria afirma que o traslado foi registrado em vídeo.
  • Israel Henrique de Souza e Silva (“Rael da Sul”, 24 anos) e Marcelo Ferreira Pinto (32 anos): membros do subgrupo “Brota Brota”, sediado em Jaboatão dos Guararapes. Israel teria usado um barrote para perseguir e espancar o presidente da Jovem. Marcelo foi filmado desferindo chutes na vítima. Ambos não prestaram depoimento.
  • Lucas Pereira Nunes (“Lucas 232”, 24 anos): integrante do subgrupo “Bonde do Orochi”, acusado de retirar a calça da vítima para humilhá-lo. Não foi localizado pela polícia para prestar esclarecimentos.
  • André Ricardo de Almeida e Silva (“Andrezinho”, 27 anos): monitor de bairro da gangue “Mano a Mano”, do Janga (Paulista). Secondo o MPPE, ele usou um barrote para atingir a cabeça de João Victor, também preferiu não prestar depoimento.

Todos esses oito respondem pelos crimes de tentativa de homicídio, associação criminosa e participação em briga de torcida organizada.

Dinâmica do confronto: plano coordenado e brutalidade

A denúncia aponta que, segundo o MPPE, foram os membros da Jovem do Leão que, em menor número e sem escolta policial, teriam dado início ao conflito ao marchar pela região com explosivos, paus e pedras. Porém, foram dominados pelos rivais, que espancaram coletivamente.

“No bairro da Torre, se depararam com a torcida adversária, que estava sendo escoltada pela Polícia Militar em duas viaturas, e, sem qualquer hesitação, avançaram contra a rival”, descreve a peça do MPPE.
“O confronto evoluiu para agressões físicas diretas, com desferimento de golpes de paus e barrotes — configura-se como verdadeiro ato de terrorismo urbano.”

Consequências para a vítima: internação e sequelas

O presidente da Jovem do Leão, João Victor, foi socorrido pelo Samu e levado ao Hospital da Restauração (HR). Foi internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), submetido a cirurgia e recebeu mais de 100 pontos na cabeça. Na mesma unidade, ele foi autuado em flagrante pela polícia.

Denúncia anterior contra torcedores da Jovem do Leão

Em fevereiro, logo após o confronto, o MPPE já havia denunciado seis integrantes da Jovem do Leão por envolvimento na briga. Naquele processo, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) aceitou a acusação, e todos os seis responderam como réus.

Ruptura no clássico e reforço na fiscalização

O episódio de 1º de fevereiro reforça a necessidade de ação coordenada entre Ministério Público, Polícia Civil e clubes, com foco na prevenção de conflitos entre torcidas. O MPPE lembra que brigas organizadas configuram crime e que a legislação penal prevê punições severas para atos de violência em eventos esportivos.

Resumo:
O MPPE ampliou a investigação sobre os violentos confrontos entre torcidas de Sport e Santa Cruz, incluindo 41 novos denunciados e solicitando prisão preventiva de oito líderes. O presidente da Jovem do Leão, gravemente ferido, sobreviveu ao espancamento. Agora, a Justiça de Pernambuco analisará as denúncias e tomará providências para responsabilizar os autores, em um esforço para coibir o terrorismo urbano em dias de clássicos.




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